domingo, 30 de agosto de 2009

Ruas de Sentimento

"(..)..Já me vi a sofrer pelo amor que não sentiste e já me vi a odiar-te pela forma como mentiste..(..)"..

A certa altura entrei numa rua, nela encontrei caixotes de mentiras, abria algumas portas e delas só saiam desilusões, olhava para as janelas e as traições eram o mais perceptível..caminhava e apenas lágrimas escorriam pelo meu rosto. Queria encontrar a saída mas tristeza do meu olhar não me deixava observar a luz do fim. Um dia abstive-me de toda a rua..quis olhar para o fundo e nele via uma placa de saída, não hesitei e corri, corri mesmo quando o vento me fazia recuar, quando existiam turbilhões de emoções que por vezes me faziam duvidar. Ao fim de tudo encontrei um deposito de recordações, quis largar tudo mas não tinha força suficiente..decidi então levar comigo a única coisa que me restava. Hoje noutra rua, levo isso comigo a cada passo..por vezes páro e penso se não estarei em frente a porta ou janela errada, se no meu caminho tenho caixotes cheios do que não quero..mas por outro lado, prudentemente, no bolso vou levar sempre um saquinho de confiança para poder caminhar sobre o desejo que tudo possa mudar. @

1 comentário:

  1. é esse amor não correspondido que nos fazem ter medo de amar, mas são essas mentiras que nos tornam mais fortes e com força de ultrapassar todos os problemas.

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